O Telegram, um popular aplicativo de mensagens, foi suspenso no Brasil após se recusar a fornecer dados sobre grupos neonazistas na plataforma para a Polícia Federal. A decisão da Justiça de suspender o aplicativo gerou um debate entre a proteção de dados e a segurança nacional. O caso destaca a complexidade da balança entre liberdade de expressão e a luta contra o discurso de ódio e extremismo.
A controvérsia começou quando a Polícia Federal solicitou que o Telegram entregasse os dados dos administradores e membros de um grupo neonazista que teria conexão com o ataque a uma escola em Aracruz, que deixou quatro mortos. O Telegram entregou parcialmente os dados, mas se recusou a fornecer números de telefone, alegando que isso violaria a privacidade dos usuários.