O poder das redes sociais para disseminar informações e opiniões atingiu um novo patamar, mas nem sempre esse poder é utilizado de forma construtiva. A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) recentemente foi alvo de uma onda de ataques nas redes sociais após a morte trágica de seu irmão, Diego Ralf Bonfim, e de dois outros médicos no Rio de Janeiro. Este artigo explora os eventos que levaram a esses ataques, analisa as respostas polarizadas e examina a politização da dor em um cenário tão delicado.
O levantamento divulgado pela Lupa revelou que Sâmia Bomfim foi associada a suposta proteção de bandidos por parte de internautas que defendem a direita no Brasil. A deputada foi acusada de “defender bandidos” e foi alvo de críticas que afirmavam que sua postura política contribuiu para a violência que atingiu sua própria família. Estes ataques, originados em perfis pequenos na internet, demonstram a extensão do discurso de ódio que permeia as redes sociais e o ambiente político do país.