Estudos mostram que, de maneira geral, nosso risco de morrer depende 25% da genética e 75% de outros fatores, sendo a alimentação um dos mais importantes. Diversas pesquisas indicam que a redução na ingestão calórica pode aumentar a nossa longevidade. Um exemplo disso são os chamados AGEs (Produtos Finais de Glicação Avançada, em português). Esses compostos se acumulam no corpo e estão relacionados com a inflamação. Quanto maior a quantidade de AGEs no corpo, maior o risco de várias doenças.
Vou te dar um exemplo para explicar melhor: a carne. Se você comer um bife cru, ele terá um índice baixo de AGEs, cerca de 636. Se você fizer o bife no micro-ondas, esse valor sobe para 2418, que já é moderado. Se você grelhar a carne, o índice pode chegar a 6674, que é muito alto, e, se fritar o bife, o valor vai para 9052, considerado extremamente tóxico. E tudo isso está relacionado com o risco de doenças inflamatórias e até câncer.
