Em Aragoiânia, localizada na região metropolitana de Goiânia, um residente surpreendeu ao fritar um ovo em uma frigideira posicionada no meio de uma rua da cidade. Esse peculiar evento foi documentado em vídeo e compartilhado nas mídias sociais.
Na sexta-feira, dia 22 de setembro, foram capturadas as imagens desse ocorrido. Segundo Uelder João da Silva, ele deixou a frigideira exposta ao sol por aproximadamente quatro horas e, ao colocar o ovo nela, o alimento começou a fritar.
O morador relatou ao jornal O Popular: “Deixei a frigideira das 11h às 15h, que foi o auge do calor na cidade, e fui surpreendido. Realmente esquentou muito. Deu até para ver o óleo borbulhando”.

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‘Alerta vermelho’
Goiás encontra-se entre os estados afetados por uma forte onda de calor que, conforme informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está prevista para persistir até a próxima terça-feira, dia 26 de setembro. Um alerta vermelho foi emitido devido ao perigo das elevadas temperaturas.
Conforme informado pelo órgão, até as 15h deste domingo, dia 24 de setembro, os termômetros em Goiânia registraram 38.5ºC. O Inmet destaca que as temperaturas estão aproximadamente 5ºC acima da média.
Temperaturas preocupantes
O Brasil tem sido palco de mudanças climáticas cada vez mais evidentes e impactantes nos últimos anos. Entre os fenômenos mais notáveis, destaca-se o aumento expressivo nos registros de calor extremo. Esta tendência, alarmante e coerente com o cenário global, traz consigo uma série de desafios e preocupações para o país.
O aumento das temperaturas é um fenômeno complexo, influenciado por diversos fatores, como as emissões de gases de efeito estufa, a urbanização desordenada e as alterações nos padrões climáticos. No entanto, é inegável que as atividades humanas desempenham um papel central nesse quadro. O desmatamento, a queima de combustíveis fósseis e a expansão desenfreada da agricultura contribuem significativamente para o agravamento das mudanças climáticas.
Essa elevação nas temperaturas traz consequências diretas para o cotidiano dos brasileiros. O calor extremo afeta não apenas o bem-estar, mas também a saúde da população. Doenças relacionadas ao calor, como desidratação e insolação, tornam-se mais comuns e representam um desafio adicional para o sistema de saúde. Grupos vulneráveis, como idosos e crianças, são particularmente afetados por essas condições adversas.
Além disso, o calor extremo também impacta setores-chave da economia brasileira. A agricultura, pilar fundamental para o país, sofre com a escassez de água e as condições desfavoráveis para o cultivo de determinadas safras. A pecuária também enfrenta desafios, visto que os animais enfrentam dificuldades para se alimentar e se manter saudáveis em meio a altas temperaturas.
Para lidar com esse quadro preocupante, é imperativo adotar medidas efetivas de mitigação e adaptação. A redução das emissões de gases poluentes, a preservação e recuperação de áreas verdes, bem como a implementação de políticas de ordenamento urbano sustentável, são passos cruciais. Além disso, é fundamental investir em tecnologias e práticas agrícolas mais resilientes ao clima.
O desafio das mudanças climáticas e do calor extremo no Brasil exige a cooperação de diversos setores da sociedade, bem como um compromisso sério por parte das autoridades e da população em geral. Somente com esforços coordenados e ações concretas será possível enfrentar esse cenário e garantir um futuro mais sustentável e seguro para o país e suas gerações futuras.