Qual será o destino do coração doente extraído de Fausto Silva, também conhecido como Faustão? De acordo com especialistas, há diversas opções para um órgão retirado visando a substituição por um saudável.
Estabelecimentos hospitalares de destaque possuem protocolos clínicos criteriosamente estabelecidos para tais circunstâncias. Aparentemente, existem três direções viáveis para o coração que foi removido do corpo do apresentador no último domingo.
O que pode acontecer com o coração retirado de Faustão?
órgão pode ser sepultado;
órgão pode ser enviado para centros de pesquisa (ligados a faculdades ou universidades por exemplo;
órgão pode ser incinerado;
Segundo detalhes divulgados pela Rádio Itatiaia, o estabelecimento hospitalar onde o procedimento é realizado é geralmente o responsável por determinar o destino do órgão. O nefrologista e coordenador de transplantes de órgãos do Hospital da Baleia, Fabrício Marques, explicou ao veículo o funcionamento desse tipo de processo.
“Existe um convênio com uma empresa de destino de material hospitalar. Esse material é sepultado em um cemitério ou incinerado, de acordo com o contrato que o hospital tem com a empresa. Em geral, a família não fica sabendo para onde o órgão vai”, explica.
O especialista também mencionou que a família tem a possibilidade de solicitar o órgão dentro de um período de até três meses após a remoção. “A família ou próprio paciente podem requisitar o órgão em até três meses após o transplante. Se ninguém aparecer, esse material fica sob responsabilidade do laboratório de anatomia patológica. A partir daí, o hospital enviará o órgão para ser sepultado, incinerado ou doado”, esclarece o médico.
Independentemente das situações, após a cirurgia, o órgão é submetido a uma biópsia. Tal procedimento tem como finalidade validar as questões de saúde previamente identificadas antes do transplante. Além disso, é viável detectar outras possíveis condições de saúde, o que contribui para a recuperação do paciente que passou pelo transplante.