Saiba os sintomas da DPOC, doença que afetou o ator Pedro Paulo Rangel

O ator Pedro Paulo Rangel, que deu vida ao personagem Calixto na novela O Cravo e a Rosa (TV Globo), fez uso de suas redes sociais para atualizar os seguidores sobre seu quadro de saúde. O veterano foi diagnosticado com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e se encontra em um hospital do Rio de Janeiro desde o início do mês.

No Instagram, o funcionário da emissora Globo compartilhou uma foto na qual surge com uma sonda no nariz. “Fora do CTI [Centro de Terapia Intensiva], mas ainda sem previsão de alta”, escreveu o ator na legenda da publicação.

A DPOC é uma doença pulmonar que entope as vias aéreas, tornando difícil a respiração. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 210 milhões de pessoas no mundo possuem doença pulmonar obstrutiva crônica. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) aponta que esta também é a 3ª maior motivação de morte no mundo. O dado é assustador, uma vez que é possível evitar o surgimento e avanço da doença.

Sintomas e tratamento da DPOC

Conforme com o Ministério da Saúde, os sintomas mais relevantes da DPOC são:

  • Falta de ar ao se esforçar, que pode progredir para atividades dia a dia, como trocar de roupas ou tomar banho;
  • Pigarro;
  • Tosse crônica;
  • Tosse com secreção e que piora pela manhã

Ainda de acordo com o ministério da saúde na grande maioria das vezes o começo da DPOC é lento, no entanto, o quadro pode evoluir de modo mais rápido levando à incapacidade por insuficiência respiratória e óbito. vale pontuar que a condição não tem cura, mas há tratamentos disponíveis para retardar o avanço da doença, controlando os sintomas e diminuindo as complicações.

Fatores de risco

Conforme com a SBPT, o tabagismo é responsável por 80% dos casos de DPOC. Isso porque a origem da condição é fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro nos pulmões, havendo relação da quantidade e do tempo de tabagismo com a gravidade da doença.

Outros tipos de fumo como o cachimbo, narguilé, maconha e a exposição passiva também ajudam para provocar e agravar o quadro. A poluição ambiental, a queima de biomassa como as queimadas de lavouras e uso de lenha para cozinhar, como o fogão a lenha, também estão entre os fatores de risco, descreve o Ministério da Saúde.