A Secretaria de Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou, nesta sexta-feira (8), o primeiro caso do novo clado Ib do vírus Mpox no estado. A paciente é uma mulher de 29 anos, que vive na região metropolitana de São Paulo, e começou a sentir os sintomas da doença no dia 16 de fevereiro. A Secretaria de Saúde informou que ela teve contato com um familiar que veio da República Democrática do Congo, onde o vírus foi identificado pela primeira vez em 2023.
Esse novo tipo de vírus, chamado clado Ib, é uma variação do clado I e tem se espalhado por meio de contato próximo entre as pessoas, como o contato direto com as lesões ou ao compartilhar objetos, como roupa de cama. A paciente está sendo tratada no Instituto Emílio Ribas e, apesar da situação, os médicos garantem que não há motivo para pânico. O diretor do instituto, Luiz Carlos Pereira Júnior, tranquilizou a população em entrevista ao jornal O Globo, afirmando que a doença tem baixa letalidade e que não há sinais de que o vírus esteja se espalhando rapidamente no Brasil.
A Mpox, que antes era conhecida como varíola dos macacos, é transmitida principalmente por contato físico direto com as lesões de uma pessoa infectada, mas também pode ser passada ao compartilhar itens como toalhas ou lençóis. Porém, segundo os médicos, não há preocupações de que a paciente tenha transmitido o vírus a outras pessoas, pois, de acordo com o comportamento da paciente, os contatos foram limitados.
A mulher, que está em isolamento para evitar qualquer risco de contaminação, está evoluindo bem e os sintomas estão sendo controlados. A Secretaria de Saúde afirmou que está acompanhando a situação e que o caso foi notificado ao Centro de Operações de Emergência em Saúde para Mpox, do Ministério da Saúde, para garantir o monitoramento da situação no estado e no país.
Esse caso serve de alerta, mas, por enquanto, não há razão para criar pânico, como explicou o doutor Luiz Carlos Pereira Júnior. Ele fez questão de lembrar que, embora o vírus seja novo e as pessoas ainda estejam aprendendo sobre ele, o risco de uma grande disseminação não é alto. Ainda assim, o governo estadual segue vigilante e trabalhando para controlar qualquer possível avanço da doença.
Pelo que se sabe até agora, o comportamento da doença parece ser mais controlado, mas como toda nova variante de vírus, é importante manter a atenção e seguir as orientações das autoridades de saúde. A vigilância continua, e a SES-SP está tomando todas as medidas necessárias para garantir que a situação seja bem monitorada, para que o vírus não se espalhe para outras regiões.
Vale lembrar que a propagação de doenças como essa pode ser mais rápida do que a gente imagina, então, é sempre bom estar atento às orientações sobre como evitar o contágio. No caso da Mpox, é fundamental evitar o contato direto com pessoas infectadas e tomar cuidados extras, como não compartilhar objetos pessoais.
Fica claro que, apesar do caso isolado, a situação é tranquila no momento. No entanto, isso não significa que a população deva baixar a guarda. É sempre bom ficar atento, especialmente com doenças novas, que podem se espalhar de forma imprevisível. Então, todo cuidado é pouco, e é sempre importante acompanhar as atualizações das autoridades de saúde para ficar bem informado.