10 alimentos que você não deve comer para viver mais

Estudos mostram que, de maneira geral, nosso risco de morrer depende 25% da genética e 75% de outros fatores, sendo a alimentação um dos mais importantes. Diversas pesquisas indicam que a redução na ingestão calórica pode aumentar a nossa longevidade. Um exemplo disso são os chamados AGEs (Produtos Finais de Glicação Avançada, em português). Esses compostos se acumulam no corpo e estão relacionados com a inflamação. Quanto maior a quantidade de AGEs no corpo, maior o risco de várias doenças.

Vou te dar um exemplo para explicar melhor: a carne. Se você comer um bife cru, ele terá um índice baixo de AGEs, cerca de 636. Se você fizer o bife no micro-ondas, esse valor sobe para 2418, que já é moderado. Se você grelhar a carne, o índice pode chegar a 6674, que é muito alto, e, se fritar o bife, o valor vai para 9052, considerado extremamente tóxico. E tudo isso está relacionado com o risco de doenças inflamatórias e até câncer.

Falando em câncer, uma pesquisa da Universidade de Minnesota mostrou que mulheres que consumiam hambúrguer bem passado tinham 50% mais chances de desenvolver câncer de mama, em comparação com mulheres que comiam hambúrgueres mal passados ou menos frequentemente. Um outro estudo com homens também apontou que comer carne processada ou grelhada bem passada, pelo menos uma vez por semana, aumentava em 50% o risco de câncer de próstata. Esses dados foram divulgados este mês na revista Life Extension, da Fundação Life Extension.

Além disso, o que realmente prejudica os alimentos são os altos níveis de gordura, açúcar, sal, conservantes, aromatizantes e corantes, principalmente nos alimentos industrializados ou quando preparamos alimentos de maneira errada. Quando esses ingredientes entram no nosso organismo, eles podem causar reações químicas que prejudicam a nossa saúde, aumentando as chances de doenças e diminuindo nossa qualidade de vida.

As gorduras, por exemplo, ao entrarem em contato com radicais livres, podem oxidar e aderir às paredes das artérias, o que pode resultar em um infarto ou até em um derrame. O açúcar também é problemático, já que pode reagir com radicais livres e prejudicar as artérias, além de sobrecarregar o pâncreas, aumentando o risco de diabetes no futuro. Já os corantes e conservantes podem causar reações alérgicas, irritabilidade, dores de cabeça e até aumentar o risco de câncer.

Então, para evitar esses problemas, é importante escolher alimentos mais naturais, de preferência orgânicos, sem fritar e sem adicionar muito sal ou açúcar. Os alimentos mais saudáveis, em geral, não têm rótulos ou datas de validade, então fica a dica: quanto mais natural, melhor!

Aqui vão 10 alimentos e substâncias que, se consumidos com frequência, podem reduzir a nossa longevidade:

  1. Refrigerantes: Além de muito açúcar, têm sódio, corantes, conservantes e até adoçantes artificiais, que são prejudiciais à saúde. Alguns corantes usados em refrigerantes são até proibidos em outros países por serem cancerígenos.
  2. Batata frita: Rica em açúcar, gordura e, claro, sal, a batata frita é um dos vilões da alimentação.
  3. Salgadinhos de milho: Esses snacks são cheios de sal, gordura e, muitas vezes, milho transgênico, que pode não ser tão seguro quanto parece.
  4. Pizza congelada: Tem um monte de gordura, açúcar e conservantes, além do excesso de sal.
  5. Cachorro-quente: A salsicha, que é rica em gordura e corantes, ao ser consumida em excesso, pode aumentar o risco de doenças como leucemia em crianças.
  6. Defumados e embutidos: Alimentos como salame, bacon e presunto têm muito sal e gordura, e o consumo em excesso pode aumentar o risco de câncer.
  7. Sucos de fruta industrializados: Esses sucos são pobres em frutas e ricos em açúcar, corantes e conservantes artificiais.
  8. Gorduras trans: Usadas na indústria alimentícia para aumentar a durabilidade dos produtos, essas gorduras podem se acumular nas artérias e aumentar o risco de doenças cardíacas.
  9. Adoçantes artificiais: Embora não tenham calorias, alguns adoçantes artificiais podem estar associados a doenças como Alzheimer e até câncer, mas ainda há necessidade de mais estudos sobre isso. A stevia é uma opção mais segura.
  10. BPA: Encontrado em plásticos e enlatados, o BPA foi banido de mamadeiras por causar câncer e interferir nos hormônios.

Por fim, é bom lembrar que existem alimentos que, quando consumidos com equilíbrio, ajudam a melhorar a saúde e até a aumentar nossa longevidade. Mas é importante saber o que evitar também para garantir uma vida mais saudável e com mais qualidade.