A violência nas escolas é uma realidade cada vez mais presente na sociedade brasileira. Os casos de bullying, agressões físicas e até mesmo ameaças têm se tornado cada vez mais frequentes. Nesta quarta-feira (12), mais um episódio desse tipo ocorreu em São José dos Campos, interior de São Paulo. Um adolescente foi detido com um simulacro dentro de uma escola estadual.
Segundo informações da Polícia Militar, por volta das 10h, a equipe foi solicitada pelo COPOM para atender uma ocorrência de aluno com posse de um revólver na E.E.E.M.I. Prof° Nelson do Nascimento Monteiro, localizada no bairro 31 de Março. Ao chegarem no local, os policiais constataram que se tratava de um simulacro de pistola.
O adolescente foi conduzido à DIJU, onde a delegada tomou ciência dos fatos e elaborou o boletim de ocorrência. De acordo com a polícia, o menor foi liberado para os responsáveis.
A posse de simulacros é proibida no Brasil, conforme a Lei nº 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento. A pena para quem é flagrado com um simulacro é a mesma aplicada para quem está portando uma revólver de verdade, podendo chegar a até seis anos de prisão.
Além disso, o porte ou exibição de simulacros em locais públicos pode gerar pânico e tumulto, prejudicando a segurança de todos os presentes. Em escolas, esse tipo de situação pode gerar medo e insegurança entre alunos, professores e funcionários.
Diante desse cenário, é fundamental que as escolas estejam preparadas para lidar com esse tipo de situação. É importante que sejam realizados treinamentos com alunos, professores e funcionários, a fim de que saibam como agir caso ocorra algum tipo de ameaça à segurança da instituição.
Também é importante que haja uma parceria entre as escolas e as autoridades policiais, de forma que as instituições de ensino possam contar com o apoio necessário em caso de ocorrências dessa natureza. As escolas devem ter um protocolo de segurança bem definido, com medidas preventivas e de ação imediata em caso de emergência.
Além disso, é fundamental que sejam oferecidas aos alunos atividades extracurriculares que estimulem a cultura de paz e a convivência pacífica, como palestras sobre direitos humanos, respeito às diferenças e mediação de conflitos. Dessa forma, a escola pode contribuir para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis, capazes de construir uma sociedade mais justa e pacífica.