Nos últimos dias, o nome de Murilo Huff virou assunto nas redes depois que o cantor curtiu uma postagem que defendia sua atitude de entrar na Justiça pra pedir a guarda unilateral do filho, Léo, de 5 anos. O menino, até então, tava morando com Dona Ruth, avó materna e mãe da cantora Marília Mendonça, que faleceu tragicamente em 2021. Essa história reacendeu debates sobre o papel da família, luto e, claro, guarda de criança em situações delicadas como essa.
A tal curtida de Murilo foi em um post bem direto. O texto dizia que ele não “tirou” o filho de ninguém, já que é o pai. Também criticava a ideia de que a avó poderia ser vista como substituta da mãe. Um trecho até causou mais rebuliço: “avó não é mãe” e “homenagem não se faz rifando a memória”.
Pra muita gente, essas palavras foram duras. Mas quem escreveu (e quem curtiu) parece ter tentado defender a ideia de que Murilo, mesmo tendo deixado o filho com Dona Ruth por um tempo, fez isso por respeito, por estar de luto, e não por obrigação judicial. “Desde 2021, a guarda era compartilhada”, dizia o texto. “Mas Léo morava com a avó porque Murilo, em luto, permitiu. Foi um gesto de maturidade — e virou motivo de julgamento público.”
E é isso que tem pegado nas redes: a divisão de opiniões. Enquanto alguns internautas aplaudem Murilo por, segundo eles, “assumir o papel de pai”, outros acham que ele poderia ter feito isso antes. Ou que talvez, agora, não seja a melhor hora.
Outro trecho do post curtido pelo cantor afirma que ele apenas fez o que qualquer pai de verdade faria: “Pediu a guarda total. E ainda assim, foi pintado como vilão. Enquanto isso, objetos da filha foram rifados, a herança do neto foi tratada como extensão de um Instituto criado em memória de Marília”. Críticas pesadas, sem dúvida. Mas que encontram eco entre muitos seguidores, que questionam como o legado da cantora tem sido administrado.
A internet, como sempre, não perdoa. Uma enxurrada de comentários pipocou. “Nunca fez sentido dividir guarda com avó, a não ser em caso de ausência dos pais”, comentou um usuário. Outro escreveu: “Ele deixou o filho com a avó por empatia, não por obrigação. Mas agora tá tentando retomar a vida com o filho, e tão jogando pedra.”
Mas não foram só apoios. “Escroto demais. Só resolveu ser pai depois que a criança já tá criada. Na hora do choro de madrugada, cadê ele?”, escreveu outra seguidora. E teve quem defendesse Dona Ruth com unhas e dentes: “Ela perdeu a filha, e agora o neto. Isso é justo? A criança criou laço, rotina. Não se desfaz isso assim.”
No meio de tudo isso, fica o Léo. Uma criança que perdeu a mãe cedo, e agora vê a vida mudar de novo. Tem quem diga que o importante é ele ter o pai presente, sim. Mas também tem quem questione se o momento é o ideal.
O assunto é delicado e tá longe de acabar. E como muitos comentaram nas redes, “julgar de fora é fácil, difícil é viver isso”. No fim das contas, talvez a única certeza seja essa: a gente precisa falar mais sobre luto, afeto e o bem-estar das crianças nessas situações tão complexas.