A morte de Juliana Marins virou um dos assuntos mais falados nas redes nos últimos dias. Quem tem acompanhado, sabe que o Brasil inteiro praticamente parou por alguns instantes pra torcer por um final diferente. Uma corrida contra o tempo se iniciou quando veio a notícia de que ela havia caído numa trilha, perto de um vulcão na Indonésia.
Juliana, de apenas 26 anos, era formada em Publicidade e tava vivendo o sonho de muita gente: rodar o mundo com uma mochila nas costas. Nas redes sociais, ela postava fotos incríveis das paisagens, dos lugares que passava e até dos perrengues que enfrentava. A vibe era de liberdade, de quem queria viver intensamente. E é isso que mais dói agora.
O acidente ocorreu no sábado, dia 21, e desde então os esforços pra resgatá-la se tornaram quase uma missão impossível. O tempo virou inimigo – muita chuva, vento forte e um terreno difícil demais, escorregadio, como explicaram as autoridades locais à família dela. Durante quatro dias, as tentativas foram frustradas.
A confirmação da morte veio na terça-feira (24), por meio do perfil no Instagram, que agora tá sendo tocado pela irmã da Juliana. Quando a notícia se espalhou, a internet foi tomada por um clima de tristeza geral. Era como se todo mundo tivesse perdido alguém próximo. Entre as homenagens, uma das que mais emocionou foi a da atriz Luana Xavier, que conhecia bem a Juliana.
Luana publicou um vídeo das duas juntas e escreveu palavras que tocaram muita gente: “Ouçam a gargalhada gostosa da Juliana Marins, essa menina tão alegre, aberta pra vida, disposta a desbravar o mundo, mas que infelizmente deixou esse plano tão jovem”. O vídeo mostra elas brincando, rindo… um momento leve que agora ficou como lembrança.
Ainda no post, Luana mandou forças pra família Marins e falou do quanto Juliana foi especial em tudo que fazia. “Foi massa trabalhar com você, Juliana. E a sua luz foi capaz de unir pessoas do mundo inteiro que clamaram com muito afeto pelo seu retorno. Siga na luz!”, escreveu.
Até agora, não teve uma confirmação oficial se o corpo dela já foi resgatado. As informações que circulam na mídia dizem que o resgate tava previsto pra noite de terça (24) – o que seria manhã lá na Indonésia, por conta do fuso.
Essa história mexeu com muita gente. Talvez por Juliana representar o espírito livre que muitos de nós tem vontade de viver, mas por medo ou falta de oportunidade, acaba deixando pra depois. Ela foi lá e viveu. Com coragem, intensidade e brilho no olho. E é exatamente por isso que sua partida causou tanto impacto.
Aliás, isso tudo acontece num momento onde a discussão sobre segurança em trilhas e destinos turísticos pouco estruturados ganha força. Não é a primeira vez que brasileiros enfrentam situações delicadas em viagens internacionais — e talvez isso sirva pra reforçar a importância de planejamento, suporte local e canais de emergência mais acessíveis. Mas, claro, isso não tira a dor da perda.
Juliana virou símbolo. Não só de uma tragédia, mas de uma vida que foi vivida com vontade. Que agora serve de exemplo pra tantos outros jovens que sonham com o mundo, que querem ir além, que querem mais. E, infelizmente, também de um alerta.
Que a memória dela siga forte e que sua família encontre conforto, mesmo em meio a tanta dor.