Pai de Juliana Marins detona parque da Indonésia durante velório: Já era tarde demais

Tragédia na Indonésia: Pai de Juliana Marins Clama por Mudanças Após a Perda da Filha

Na última sexta-feira, dia 4, o coração de Manoel Marins, pai de Juliana Marins, jovem brasileira que perdeu a vida após uma queda em um vulcão na Indonésia, estava partido. Durante o velório de sua filha, realizado no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, no Rio de Janeiro, ele expressou sua dor e indignação pela tragédia que abalou sua família e fez um desabafo emocionante que tocou a todos os presentes.

Um Desabafo de Dor e Desespero

Em meio ao luto, Manoel não hesitou em criticar a lentidão do governo indonésio em prestar socorro à sua filha. O resgate, que foi realizado apenas cinco dias após o acidente, deixou-o profundamente frustrado. “Eu saí daqui para trazer minha filha viva, não consegui, infelizmente ela chegou falecida”, lamentou. Suas palavras, cheias de dor, também revelaram uma crítica à negligência e à falta de preparo das autoridades locais.

Negligência e Descaso

Durante a entrevista à imprensa, Manoel falou sobre a precariedade dos serviços de resgate na Indonésia. Ele enfatizou que um país que é um destino turístico renomado deveria ter melhores estruturas para lidar com emergências. “Trata-se de despreparo e descaso com a vida humana. É triste ver que um lugar tão bonito, que depende do turismo, não tem a infraestrutura necessária para garantir a segurança dos visitantes”, disse ele, com um tom de revolta.

Falta de Recursos e Estrutura

  • Manoel mencionou que a equipe de resgate contava com um helicóptero que estava baseado em Jacarta, a capital do país, o que complicou ainda mais a situação.
  • O helicóptero que foi utilizado para o resgate não pertencia às autoridades, mas sim a uma mineradora, demonstrando a falta de recursos adequados.
  • A comunicação entre o parque onde o acidente ocorreu e a Defesa Civil foi tardia, o que poderia ter contribuído para a tragédia.

O pai de Juliana também comentou sobre a confusão gerada pela primeira imagem divulgada, onde parecia que sua filha estava em uma posição segura. “Aquela primeira imagem de drone que aparece da Juliana acenando foi feita em um ângulo que dá a impressão de que ela estava em um platô, mas, na verdade, ela já estava em uma ribanceira”, explicou.

A Esperança de Mudanças

Apesar da dor imensa, Manoel expressou o desejo de que sua tragédia pessoal possa levar a mudanças significativas nos protocolos de emergência do parque. “Espero que, ao revisar os protocolos, o governo da Indonésia consiga evitar que outras famílias passem pelo que eu estou passando. Se conseguirem fazer isso, vou sentir que a morte da Juliana não foi em vão”, afirmou.

Além de sua luta pessoal por justiça e mudanças, Manoel é um exemplo de como o amor de um pai pode se transformar em uma batalha por melhorias, não apenas para sua filha, mas para todos os que visitam lugares perigosos. Ele acredita que a dor de sua perda pode ser um catalisador para a criação de um sistema de resgate mais eficaz e seguro.

Reflexões Finais

Essa tragédia nos ensina sobre a importância de estarmos atentos às condições de segurança em locais turísticos, especialmente aqueles que envolvem riscos naturais. É fundamental que as autoridades locais estejam preparadas e que haja um plano de ação eficiente para emergências. Que a história de Juliana e seu pai inspire mudanças e salve vidas no futuro.

Se você se sentiu tocado por essa história, compartilhe suas reflexões nos comentários e ajude a espalhar a mensagem sobre a importância da segurança em áreas turísticas.