Sobrinha de Preta Gil revela pedido da mãe para cantora

Quando Flor Gil decidiu se mudar pra Nova York, ela nem imaginava que acabaria morando perto da tia Preta Gil — e muito menos em um momento tão delicado da vida da cantora, que tá passando por um tratamento complicado contra o câncer. Aos 16 anos, Flor tá vivendo uma fase intensa: longe do Brasil, em um relacionamento com uma garota de 19, e aprendendo a viver de forma mais independente. E no meio disso tudo, tem o conforto de estar perto de alguém da família, o que faz toda diferença.

“É muito bom ter alguém da minha família aqui. Eu vim com uma malinha e um sonho”, contou ela numa entrevista recente pro jornal Extra, publicada nessa sexta (4). “Deixei pra trás um apoio gigante, sabe? Tenho 14 primos, fora os primos dos primos e os amigos… É muita gente! Larguei um berço bem confortável, onde eu poderia ter ficado tranquila, mas preferi correr atrás do que eu queria. Minha mãe também fez isso — saiu de casa super nova”, disse a filha de Bela Gil, mostrando maturidade apesar da pouca idade.

Apesar do clima de realização pessoal, ela não deixa de refletir sobre o momento complicado da tia. “Claro que ela tá aqui por causa do tratamento, e não é uma coisa fácil… Mas, pra mim, é uma sorte enorme estar por perto. Quando ela tava na fase mais pesada do câncer, eu ainda não tava morando aqui, então não consegui acompanhar de perto. Mas agora eu tô com ela, e ela comigo. Isso tem sido importante pra nós duas”, desabafou Flor, com carinho visível nas palavras.

Flor também contou sobre um momento emocional que viveu com a mãe, Bela Gil, pouco antes dela voltar pro Brasil. “Minha mãe veio passar uns dias comigo aqui em Nova York, e aí quando ela tava indo embora eu fiquei arrasada, né? Choramingando, sem querer que ela fosse. Aí ela me disse uma coisa que ficou na minha cabeça até agora: ‘Se cuidem. Você cuida da sua tia, e sua tia cuida de você’”, relembrou.

É um cenário que mistura juventude com responsabilidade, distância com acolhimento, e sonhos com realidade. E no meio de tudo isso, Flor vai construindo a própria história — com tropeços, sim, como qualquer jovem, mas também com coragem.

Ela não nega que sente falta de casa, da rotina no Brasil, da família numerosa e até do caos organizado que é viver com tanta gente ao redor. Mas a cidade que nunca dorme também oferece coisas que, pra quem sonha grande, são irresistíveis: oportunidade, liberdade, novas experiências. E Flor, aos poucos, vai se encontrando nesse novo mundo.

É curioso pensar que enquanto a tia enfrenta um dos momentos mais difíceis da vida, a sobrinha começa a escrever o primeiro capítulo da sua própria jornada. Um ciclo que se encontra num ponto comum: o afeto. E talvez seja esse o maior aprendizado entre as duas. Mesmo que a vida leve cada uma pra direções diferentes, o cuidado mútuo e o amor familiar continuam sendo o elo mais forte.

E como muitos jovens hoje em dia, Flor não segue um roteiro perfeito. Há dúvidas, medos, decisões impulsivas — e tudo bem. Afinal, crescer também é isso: errar um pouco, acertar outro tanto e seguir tentando. O importante é saber que tem gente do lado, mesmo que seja do outro lado do oceano.